SAINDO DO FORNO : HENRIK FREISCHLADER, STILL FRAME RELAY

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O guitarrista Henrik Freischlader nasceu no ano de 82 na Alemanha. Auto-didata, desde criança sempre foi um fascinado por som e música e aos 4 anos de idade já se atracava com as baquetas de uma bateria, se aventurando depois pelo piano e baixo elétrico até se entregar a guitarra aos 14 anos. Adolescente, encontrou no blues a motivação que precisava para seguir como músico e guitarrista e nas suas caixas de som ecoavam Gary Moore, B.B.King, Stevie Ray Vaughan, Peter Green, Albert Collins, Rory Gallagher e Robben Ford numa combinação explosiva.

É um músico completo, excelente guitarrista, com bom vocal e multi-instrumentista pois faz uso de outros instrumentos em suas gravações de estúdio, seja no baixo, nos teclados e na bateria.

Seu som traduz a linguagem do hard blues e o rock moderno.
Com uma discografia composta por 3 discos de estúdio - The Blues (ZYX Music, 2006), Get Closer (ZYX Music, 2007) e Recorded By Martin Meinschafer (Cable Car Records, 2009), Freischlader também gosta de registros ao vivo e possui mais 3 discos que parecem bootlegs mas que fazem parte da discografia oficial – o triplo Henrik Freischlader Band Live (ZYX Music, 2008), 5 Live in the Kitchen (Deutschlandfunk, 2008) e o duplo Tour Live 2010 (Cable Car Records, 2010), lógico que nenhum deles lançado por aqui.

E agora em 2011 chega nas lojas Still Frame Relay (Cable Car Records), em lançamento em CD e Vinil. Um álbum para ficar rodando na vitrola sem parar e uma verdadeira viagem pelo bom blues-rock.
Nesta sessão o grupo é formado por Henrik Freischlader nas guitarras, Moritz “Mr.Mo” Fuhrhop no Hammond,  Theo Fotiadis  no baixo e Max Klaas na bateria ainda com a participação mais que especial na faixa título do também guitarrista Joe Bonamassa, esse pra mim o número 1 hoje.

A faixa título abre as 11 faixas do disco com a verdadeira energia do rock e um Bonamassa inspiradíssimo; e fica difícil perder a atenção na sequência do disco com um destaque mais especial para o shuffle blues Come on my Love, a balada quase que psicodélica The Memory of our Love com um espetacular solo de Freischlader suportado pelo Hammond de Mr. Mo, uma essência blues em I've Got it Good e até uma grooveada Longer Days.
Um disco obrigatório !

Som na caixa !