Hoje, aos 28 anos, é reconhecidamente um talento. Voz possante e imponente e uma baixista que não deixa espaço vazio. E esse sangue musical é genético, o trio Trampled Under Foot tem ainda na sua formação seus irmãos Nick Schnebelen, guitarrista, e Kris Schnebelen, baterista. Orgulho dos pais, os também músicos Bob Schnebelen e Lisa Swedlund, pai guitarrista e mãe vocalista do grupo Eva and The Works além da vovó Evelyn Skinner que era cantora de big bands. Foi sua mãe a maior incentivadora musical, quem a educou com todos os estilos de música desde Everly Brothers a B-52´s.
Aos 12 anos Danielle já interpretava Koko Taylor em um programa de blues na escola em sua cidade Natal, Kansas City, e desde então ela teve a certeza que a música seria sua paixão pelo resto da sua vida. Sempre acompanhava a banda dos pais e iniciou sua própria banda em 1999 com músicos locais mais experientes. Durante esse período seus irmãos Nick e Kris pensaram na ideia de formar uma banda em família e não demorou muito para a intenção se concretizar mas Nick morava na Philadelphia, para onde teriam que se mudar; e o mais importante - Danielle tinha que aprender a tocar baixo. A menina foi persistente e ousada, levou o estudo do baixo a sério e em 2004 foi convidada pelo saxofonista Gharett Schaberg, do grupo The Nortons, para integrar sua banda, com quem gravou o CD chamado Wild Wild Woman. Disse Gharett ao ouvir Danielle pela primeira vez : "... que impostação vocal tinha aquela menina e estava trabalhando duro no baixo elétrico, a convidamos na hora".
Já com 3 discos gravados - Rough Cuts, White Trash e The Philadelphia Sessions - o Trampled Under Foot surgiu em cena em 2008 no Internation Blues Challenge, em Memphis, e a euforia foi geral. Janiva Magness, presente no evento, afirmou que "... se o grupo não levasse o prêmio ela mataria todo mundo", com toda a razão. E não só levou o prêmio como deu a Nick o prêmio Albert King Award como o mais promissor guitarrista. E o grupo decolou, de lá pra cá a banda é presença sempre esperada no cenário blues dos festivais não só da América mas Canada e Europa.
A discografia completa com May I Be Excuse, Live at Nottoden Blues Festival e o último lançamento de 2011 Wrong Side of the Blues. A Blues Revue fez uma matéria sobre o grupo na edição de abril-maio de 2009 e não demorou para o grupo ser capa revista na edição de março-abril deste ano.
Na radiola, uma rara e absurda versão ao vivo de May I Be Excuse no 7th Annual St. John Blues Festival em 2009, Love my Baby e Wrong Side of Blues.
Som na caixa !
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